Trump Ameaça Putin e Maduro Realiza Exercícios Militares em Defesa da Venezuela
- fgscaglioni
- 23 de jan.
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Escudo Bolivariano 2025: Maduro Desafia Ameaças Externas com Demonstração de Força
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou Vladimir Putin caso a Rússia não acabe com a guerra na Ucrânia, enquanto o presidente venezuelano Nicolás Maduro ordenou exercícios militares em todo o território venezuelano em resposta à escalada da violência na Colômbia e às ameaças externas.
Maduro liderou a mobilização de tropas durante um evento em Fuerte Tiuna, o maior complexo militar da Venezuela, com a presença de 7.267 combatentes leais, socialistas, anti-imperialistas e profundamente chavistas.
Os exercícios, chamados de Escudo Bolivariano 2025, mobilizam cerca de 150 mil militares e policiais, com 290 atividades que incluem 159 navios, 50 aviões e 250 veículos militares pesados, como tanques e artilharia.
A mobilização visa garantir a paz e a soberania da Venezuela, enquanto Maduro denuncia grupos violentos e terroristas armados da Colômbia que ameaçam o país.
A escalada da violência na Colômbia, que deixou milhares de deslocados, incluindo centenas que fugiram para a Venezuela, levou Maduro a determinar maior segurança na fronteira porosa entre os dois países.
Maduro afirmou que os exercícios buscam 'garantir o respeito à Venezuela por parte de grupos que geram violência, de terroristas armados da Colômbia (...) e de todas as pessoas que ameaçam e tentam atacar a Venezuela'.
O presidente também prometeu 'quebrar os dentes de qualquer grupo que tente entrar' na Venezuela, reforçando a capacidade de reação integral da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
A França reduziu sua equipe diplomática em Paris em resposta à decisão de Caracas de limitar o número de diplomatas franceses na capital venezuelana a três.
Trump, após assumir a Casa Branca, classificou a atual situação da Venezuela como um 'desastre' e disse estar de olho no país sul-americano, apesar de não reconhecer Edmundo González como presidente eleito.
Maduro ainda admitiu uma possível interferência no território colombiano, destacando a ação do ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, na região de Catatumbo, no nordeste da Colômbia.
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