Jaqueline Moreira é Acusada de Envolvimento com Assassinato no Aeroporto
Uma modelo de 28 anos foi presa em São Paulo por sua ligação com o tráfico de drogas e suspeita de conexão com a morte de um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Jaqueline Moreira, moradora de Itaquera, foi detida durante uma operação que prendeu suspeitos de envolvimento com a morte do empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC.
Segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jacqueline é apontada como a namorada de Kauê do Amaral Coelho, um 'olheiro' que avisou atiradores sobre a chegada de Gritzbach ao aeroporto e que segue foragido.
A investigação apontou que Kauê foi para a casa de Jacqueline após o crime e que os dois foram para um motel, onde passaram a noite. No dia seguinte, ele entregou o celular dele para ela, o que foi apreendido pela polícia.
Jacqueline negou ser namorada de Kauê, afirmando que foi apenas um encontro casual. No entanto, a delegada enfatizou que vídeos de declarações de amor feitas por Jacqueline para Kauê contradizem essa versão.
Além disso, a investigação presenciou uma entrega de drogas feita por Jacqueline, o que a envolve no tráfico de drogas. A prisão temporária está relacionada ao tráfico de drogas, tanto para Kauê quanto para ela e um terceiro indivíduo que ainda não foi localizado.
O assassinato de Gritzbach ocorreu em 8 de novembro do ano passado, e a Corregedoria da Polícia Militar também prendeu 15 policiais suspeitos de envolvimento no crime. Um dos presos, o PM Denis Antonio Martins, é apontado como o autor dos disparos.
A delegada Ivalda Aleixo mencionou que a investigação está explorando a possibilidade de que a execução tenha sido motivada por um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Além disso, a polícia está buscando esclarecer todos os detalhes do caso complexo e violento.
Outros dois indivíduos, Matheus Soares Brito e Matheus Augusto de Castro Mota, também foram presos por sua colaboração com Kauê. A polícia ainda está à procura de Diego dos Santos Amaral, conhecido como Didi, e de um quarto suspeito que não teve o nome revelado.
A investigação continua em andamento, com a polícia buscando esclarecer todos os detalhes que cercam esse caso complexo e violento.
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