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Jovem Baleada pela PRF Apresenta Melhora e Consegue Falar, Diz Boletim Médico

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, recupera funções motoras e cognitivas após abordagem policial

Uma jovem de 26 anos, Juliana Leite Rangel, que foi baleada na cabeça pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal, apresentou uma notável melhora em seu quadro clínico. Segundo o último boletim médico divulgado pelo Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, Juliana já consegue se comunicar verbalmente e caminhar com auxílio.

A abordagem policial ocorreu na Rodovia Washington Luís, quando o veículo da família de Juliana estava a caminho de Niterói para comemorar o Natal. Os tiros foram disparados por três agentes da PRF, que estão proibidos de participar de operações por tempo indeterminado, enquanto o caso está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

De acordo com o boletim médico, Juliana respira sem auxílio de aparelhos e está lúcida. Ela conta com suporte de fisioterapeutas e fonoaudiólogos para reabilitação motora e respiratória. Apesar dos progressos, os médicos afirmam que não há previsão de alta hospitalar.

A jovem inicialmente passou por uma traqueostomia, procedimento cirúrgico para auxiliar na respiração, mas já respira de forma espontânea. O suporte de ventilação mecânica é utilizado apenas durante as sessões de fisioterapia respiratória. A sedação foi completamente suspensa no dia 2, e desde então a paciente tem apresentado melhora em suas condições neurológicas.

Juliana demonstra progressão no nível de consciência, sem novos déficits neurológicos, recuperando suas funções motoras e cognitivas de maneira inicial. O processo de reabilitação psicomotora já foi iniciado e seguirá de acordo com a tolerância da paciente.

A equipe médica não identifica sinais de sequelas permanentes irreversíveis. A jovem está mobilizando os quatro membros e apresentando sensibilidade preservada. Ela segue internada na terapia intensiva, com acompanhamento do serviço de neurocirurgia e equipe multidisciplinar.

O tio de Juliana, Washington Leite, expressou alívio e alegria com a evolução do quadro clínico da sobrinha. ‘Nossos corações estão aliviados, sabendo que a Juliana, minha sobrinha, está saindo dessa’, declarou à Agência Brasil. ‘A gente teve um grande avanço e a gente está muito feliz. Muita gente positiva mandando energia boa’, completou o familiar.

A boa resposta ao tratamento contra infecção também foi destacada. Juliana apresentou melhora clínica nas últimas 24 horas e respondeu bem ao novo tratamento, sem necessidade de sedação nem medicação para controle da pressão arterial.

O caso ganhou grande repercussão e continua sendo objeto de investigação. As circunstâncias dos disparos e a conduta dos policiais envolvidos continuam sob análise, enquanto a família de Juliana aguarda respostas sobre o ocorrido.

Apesar da melhora, Juliana permanece internada no Hospital Adão Pereira Nunes, onde passa por fisioterapia e reabilitação neurológica. O processo de reabilitação psicomotora seguirá segundo a tolerância da paciente.

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