Acordo de Cessar-Fogo entre Israel e Hamas Avança com Liberação de Reféns
O Hamas anunciou que divulgará hoje os nomes dos quatro reféns israelenses que serão libertados no sábado, como parte do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino.
De acordo com as informações disponíveis, o Hamas já havia divulgado a lista dos reféns em 19 de janeiro, mas o atraso na divulgação dos nomes atrasou o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza.
O acordo prevê que três a quatro reféns israelenses sejam libertados a cada semana, com a próxima liberação ocorrendo no sábado (25). A expectativa é que o grupo seja composto por cinco mulheres israelenses.
Em troca, Israel prometeu soltar prisioneiros palestinos e recuar as forças militares dentro da Faixa de Gaza. O acordo foi assinado recentemente e inclui a liberação de até 250 palestinos em troca de cada refém israelense.
As três primeiras reféns libertadas pelo Hamas foram identificadas como Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher. Elas foram sequestradas em diferentes ocasiões, incluindo uma emboscada e dentro do próprio apartamento.
O Hamas também divulgou a lista dos 33 reféns que podem ser liberados na primeira fase do acordo. A lista inclui nomes como Liri Albag, Itzhik Elgarat, Karina Ariev e Ohad Ben-Ami, entre outros.
O cessar-fogo deveria ter começado às 8h30 no horário local, mas atrasou após o Hamas não divulgar os nomes dos reféns. A partir das 16h no horário local, o Hamas deve entregar os reféns israelenses, e Israel entregará 95 prisioneiros palestinos.
Os moradores do norte de Gaza poderão retornar a seus locais de origem sem portar armas, e as tropas israelenses se retirarão do corredor Netzarim. A travessia de Rafah, entre o Egito e Gaza, voltará gradualmente a operar, permitindo a passagem de pessoas doentes para tratamento fora do enclave.
A entrada de ajuda humanitária a Gaza também será aumentada, com a expectativa de que 600 caminhões possam entrar por dia, o triplo do máximo atingido durante o conflito.
O acordo é uma tentativa de pôr um fim definitivo na guerra após mais de seis meses de negociações, mediadas por Estados Unidos, Catar e Egito.
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