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Dengue Supera Covid-19 em Mortes no Brasil em 2024

Número de óbitos por dengue ultrapassa os de covid-19 no ano passado

O Brasil registrou um recorde alarmante em 2024 com o número de mortes por dengue superando as causadas pela covid-19. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 6.068 pessoas morreram em decorrência da dengue, enquanto a covid-19 causou 5.959 mortes no mesmo período.

Essa situação é particularmente preocupante, pois o número de óbitos por dengue aumentou significativamente em 2024. Em comparação com 2023, houve um aumento de 400% nas mortes resultantes da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, com 6.041 mortes registradas em 2024 contra 1.179 no ano anterior.

A epidemia de dengue atingiu seu pico em março de 2024, com mais de 1,6 milhão de casos confirmados. Embora a transmissão tenha desacelerado a partir de maio, o número de mortes continuou a crescer, alcançando 4.000 mortes em junho de 2024.

As mulheres representam 54,9% dos casos prováveis, enquanto os homens representam 45,1%. A faixa etária entre 20 e 49 anos concentra quase 50% dos casos, com mais de 2,9 milhões de registros. Os jovens entre 20 e 29 anos são os mais afetados, com mais de 1 milhão de casos.

O estado de São Paulo é um dos mais afetados, com 21 cidades declarando situação de emergência devido aos casos de dengue. O estado registrou 7.201 casos prováveis da doença entre 29 de dezembro de 2024 e 4 de janeiro de 2025.

A região Sudeste lidera em número de casos, com mais de 3,8 milhões de registros. O Sul tem pouco mais de 1,1 milhão, seguido pelo Centro-Oeste com 600 mil, Nordeste com 321 mil e Norte com mais de 48 mil casos.

Apesar de alguns estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais terem decretado o fim da epidemia da doença, a situação ainda é preocupante em grande parte do país. São Paulo, por exemplo, registra mais de 1.100 mortes por dengue, o que corresponde a mais de 25% do total nacional.

O número de mortes por dengue no Brasil em 2024 ultrapassou os registros de óbitos por covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso reflete uma alta incidência da doença em todo o país, com um coeficiente de incidência de 3.275,9 casos para cada 100 mil habitantes.

O Distrito Federal figura em primeiro lugar na incidência da doença, com 9.907,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.252,8 casos por 100 mil habitantes) e Paraná (5.735,2 casos por 100 mil habitantes).

Essa situação exige uma atenção urgente dos governos estaduais e federais para implementar medidas eficazes de controle da doença, incluindo campanhas de conscientização, eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e tratamento adequado dos casos.

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